TEOLOGIA

DOUGLAS LESSA 07/06/2012
A natureza da teologia

Teologia sistemática como todas as disciplinas do raciocínio é um exercício dinâmico. Não estamos dissecando o cadáver de Deus, mas buscando revelação. A cultura, assim como a experiência, e humildade diante de Deus, informam nossa revelação. Deus não se revela num meta-contexto mas dentro dele. Por isto o diálogo teológico se intensificou e diversificou desde o momento em que a coerção deixou de existir (tortura e morte aos hereges!).

O liberalismo clássico seguindo a tradição da filosofia iluminista discutia a revelação genérica de Deus ao mundo. Esta teologia intuitiva, ancorada no raciocínio filosófico chama-se teologia natural. Foi Karl Barth quem trouxe a teologia bíblica de volta à cena com coragem de enfrentar o liberalismo que adoecia o Cristianismo no início do século 20.

A diferença entre teologia bíblica e teologia natural é que uma se refere à Bíblia como a palavra de Deus, e que deve ser a base de todas as nossas conjecturas, e a outra se vale da lógica filosófica e de nossa experiência existencial.

A chamada teologia de processo que virou no Brasil um “xingamento” dedicado aos teólogos relacionais é teologia natural. Uma coisa não deve ser comparada à outra. A teologia de processo desenvolvida por um matemático Alfred. H. Whitehead. Foi uma tentativa de conciliar a nova visão de mundo científica com a teologia convencional que partia da cosmovisão aristotélica: -o que é perfeito não pode ser mutável. John Cobb é o teólogo mais conhecido desta linha. Ao contrário do teísmo aberto a teologia de processo não tem a preocupação seguir a Bíblia e não é considerada teologia evangélica.

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